A ANPEd celebra neste 29 de janeiro o Dia da Visibilidade Trans. Em defesa das vidas trans no Brasil! A identidade visual de todas redes sociais da ANPEd abraçam a causa, a partir da bandeira do orgulho transgênero, criada pela americana Mônica Helms em 1999, simbolizando orgulho e direitos. Convidados a todas, todos e todes a utilizarem os avatares disponibilizados em nossas redes sociais, que também trazem sugestões de livros fundadores e centrais pro debate na temática.
Ao longo desta sexta, entidades e coletivos diversos como o Fórum Estadual de Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro realizam atos de reflexão e ação a partir da data. Na próxima quinta (4), às 18h, a presidente da Associação, Geovana Lunardi, fará um bate-papo no Instagram da ANPEd Nacional com Sara York, pesquisadora e ativista trans, debatendo o contexto atual de lutas e dados recentes sobre violência.
Se por um lado o país conta atualmente com mais representates trans na política, é também o que mais os mata, ocupando o topo do hanking nos últimos 13 anos, segundo relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), que será apresentado nesta sexta. Segundo reportagem do portal 247, além de denunciarem a violência contra pessoas trans/travestis, os dados apresentados anualmente explicitam a necessidade de políticas públicas focadas no enfrentamento da transfobia e consequentemente a redução de violencias que vão de discriminação a homicídios contra pessoas trans, traçando um perfil sobre quem seriam estas pessoas que estão sendo assassinadas a partir dos marcadores sociais da diferença (seja de idade, classe e contexto social, raça e/ou gênero) a partir de métodos utilizados na coleta, além de outros fatores que colocam essa população como o principal grupo vitimado pelas mortes violentas intencionais no Brasil.