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O projeto Live ANPEd Presente na Quarentena debate nesta próxima quarta (22) "A pesquisa em Ciências Humanas: políticas, financiamentos e perspectivas", tendo como convidados Elizabeth Macedo (UERJ), Luciano Faria Filho (UFMG) e Mayra Juruá (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos). A mediação será feita pela presidente da ANPEd, Geovana Lunardi (UDESC), com tradução simultânea de libras para surdos conduzida pelos intérpretes/tradutores Etiene Abreu (professora da Unirio e professora da rede municipal de Duque de Caxias) e Tiago Batista (professor da Unirio e integrante do projeto Surdos da UFRJ).
A transmissão acontece pelo Facebook e canal de Youtube da ANPEd simultaneamente.
O projeto Live ANPEd Presente na Quarentena estreou no dia 15 de março, promovendo semanalmente, toda quarta-feira às 16h, importantes debates sobre educação no contexto da pandemia. Clique aqui e acesse todos os vídeos das transmissões.
Sobre os convidados:
Elizabeth Macedo
Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1986), sendo também licenciada em Química, mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Atuou como Visiting Scholar na University of British Columbia (pós-doutorado, CAPES, 2007), na Columbia University (pós-doutorado, CNPq, 2013-2015) e na New York University (estágio sênior, CNPq, 2019). Atualmente é professora Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Entre 2008 e 2015, foi Diretora de Fomento ao Ensino de Pós-graduação (exceto quando no exterior) e, de 2001 a 2004, foi Assessora da Sub-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduacão da mesma Universidade. Foi membro da comissão de área da CAPES de 2001 a 2014, tendo sido coordenadora adjunta no triênio 2008 a 2011. Foi coordenadora da área de Educação na FAPERJ (2012 a 2018), sendo atualmente assessora da Diretoria Científica para as áreas de Humanidades, Ciências Sociais Aplicadas, Letras e Artes. Atua em docência, orientação e pesquisa no campo do Currículo. É presidente eleita da International Association for the Advancement of Curriculum Studies (desde 2013), tendo participado da diretoria de 2008-2013 na função de Tesoureira. É editora associada do Journal of Curriculum Studies e membro do comitê editorial da Curriculum Inquiry. Foi editora da Revista Transnational Curriculum Inquiry de 2011 a 2013. É Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, bolsista 1A do CNPq e procientista da FAPERJ/UERJ. Coordena o grupo de pesquisa Currículo, cultura e diferença do CNPq. Participa de parcerias internacionais com Estados Unidos, Canadá, Portugal, Áustria, China e diferentes países da América Latina. Tem coordenado vários projetos de pesquisa, individuais e em equipe, financiados pelo CNPq, CAPES, FAPERJ e FINEP. Pesquisas em andamento: Suas pesquisas focam as políticas de currículo, entendidas como políticas públicas promulgadas pelo Estado e vividas nas escolas, assim como englobando a teoria curricular. Operando em um quadro pós-estrutural, suas pesquisas dialogam com S. Ball, E. Laclau, W. Brown, J. Butler, H. Bhabha e também com J. Derrida. Em termos gerais, a política tem sido entendida como processos de signifiXação que produzem o contexto em que acontecem. Em razão da aprovação, em 2017, da BNCC, suas pesquisas em andamento têm se concentrado em mapear as redes de demandas (ou de poder) em ação durante a elaboração da norma centralizada, bem como como durante os processos de implementação nos estados. Três redes de demandas - por accountability, por justiça social e por liberdade - foram identificadas, e as articulações entre elas continuam a ser examinadas. O fortalecimento das demandas conservadoras ganhou destaque nas análises após as últimas eleições. Na medida em que os discursos performativos neoliberais são entendidos como tendo efeitos (imprevisíveis), entre outros, nas subjetividades das pessoas, as suas pesquisas tem perguntado, também, sobre os efeitos dessas recentes políticas curriculares e educacionais sobre os sujeitos, especialmente, dos chamados grupos minoritários. Além de desconstruir estratégias postas em ação para fixar a alteridade, as pesquisas visam compreender como alunos e professores buscam se constituir em um espaço tão normalizado como as escolas. Ao mesmo tempo, trabalhando em colaboração com as burocracias estatais, escolas e professores, a pesquisadora coordena um grupo interinstitucional que trabalha na produção de políticas públicas situadas em resposta ao currículo nacional obrigatório. Neste projeto, uma abordagem derridiana da educação como o que deveria permitir que o outro seja outro - ou o que ainda não foi inventado - bem como a ontologia relacional de Butler foram mobilizadas para reler a tradição reconceituosa dos estudos curriculares americanos e suas ênfases na biográfica. estudos e experiência.
Luciano Mendes
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1991) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1996). É professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, onde coordena o Projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil - 1822/2022, iniciativa desenvolvida em rede por mais de uma dezenas de instituições universitárias do Brasil. Desde agosto de 2019 é, também, Secretário Regional da SBPC Minas. Foi Coordenador do Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (FCHSSA), articulação que reúne mais de meia centena de instituições de representação de Programas de Pós Graduação e de Pesquisadores da Grande Área das Ciências Humanas e Sociais, e foi colaborador da Rádio Inconfidência (Belo Horizonte), no Programa Ponto de Vista. Participa do Conselho Editorial dos seguintes periódicos: Educação e Realidade (UFRGS), Educação e Pesquisa (USP), História da Educação (UFPel) , Quaestio (UNISO), Educação em Foco (UFJF), Revista Mexicana de Historia de la Educación e Tarrae Didática(Campinas. Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (2014-2016) e da Câmara de Ciências Humanas, Sociais e Educação - CHE da FAPEMIG (2013-2016). Foi Coordenador do GT-História da Educação da ANPEd e vice-presidente da Sociedade Brasileira de História da Educação (2003-2007). Foi membro do CA-Educação/CNPq (2007-2010) e participou da Comissão de Assessoramento Ténico Científico (CATC/CNPq) (2008-2009). Ainda no CNPq, foi designado pela Diretoria para a função de Ponto de Contato Nacional (National Contact Point) da Área de Humanidades (Socio-Economics Sciences and Humanities) para a Cooperação com a União Européia dentro do 7o. Programa Quadro (2009-2011). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação; história da infância; cultura escolar; história da escolarização; intelectuais e educação no Brasil; pensamento social brasileiro e educação.
Mayra Juruá
Economista pelo Instituto de Economia da UFRJ e mestre em Ciências Sociais pela UnB. Tem mais de 15 anos de experiência em políticas públicas, com ênfase em Ciência, Tecnologia & Inovação; design, planejamento e avaliação de políticas públicas; e gestão de projetos, inclusive internacionais. Desde 2008 é assessora técnica no Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE, coordenando projetos e promovendo a inteligência coletiva em estudos e temas de caráter estratégico ao processo de desenvolvimento nacional. Atualmente é coordenadora do Projeto CHSSALLA - Diagnóstico das Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes. Participa de grupos de pesquisa nacionais e internacionais sobre democracia, Estado e políticas públicas. Atua ainda como coordenadora acadêmica e curadora de cursos de especialização em temas ligados à políticas públicas e desenvolvimento junto à Escola Nacional de Administração Publica - ENAP em parceria com o Centro de Altos Estudos Brasil Século XXI e o CGEE. É mãe de dois filhos, tendo estado em licença-maternidade em 2005 e 2010. Áreas de interesse: Políticas Públicas, CHSSALLA, Foresight, Planejamento governamental, Desenvolvimento econômico e social; Ciência e Tecnologia; e Cooperação internacional.
Fonte: Lattes