Os cortes efetivados no orçamento da educação atingem de forma cruel todo o sistema educacional. A falsa dicotomia entre educação básica e superior foi desmascarada com a explicitação de cortes nos dois níveis de ensino, em programas e ações do MEC.
A gravidade dos cortes que são efeito da lógica imposta pela Emenda 95 de diminuição dos gastos primários em políticas públicas, se amplia quando esconde-se o ajuste econômico em um discurso que desrespeita, intervém e interrompe a produção científica desconsiderando importância da educação para o desenvolvimento do país.
Os efeitos dos cortes são brutais, a ação da CAPES recolhendo bolsas dos programas de pós-graduação, sem qualquer aviso prévio, evidencia a velocidade do desmonte das condições de oferta educacional no país.
É urgente que o orçamento das instituições seja recomposto e que o Plano Nacional de Educação volte a ser o eixo da política pública brasileira. A ANPED convoca todos os filiados para a paralisação nacional na defesa da educação no dia 15 de maio.