Nesta quinta (2), o MEC tem buscado mobilizar escolas de todo o país em torno da implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio. Organizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o chamado "Dia D" conta com paralização de aulas para discussão do tema e mesmo decretos para instalação de comissões financiadas, como no Rio de Janeiro.
Numa corrente contra-hegemônica, sindicatos e entidades, como a ANPEd, também consideram este como um Dia D para desmascarar a ação que vem se impondo à Educação, num movimento que ignora o conhecimento acumulado em torno do tema e se articula sem a real participação dos sujeitos da educação, como estudantes e professores. Nesta oportunidade, a ANPEd apresenta coletânea com documentos e posicionamentos diversos de análise tornados públicos desde a primeira versão da Base.
Outra entidade que se mobiliza neste sentido é a CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação. Além do livro “BNCC e Reforma do Ensino Médio”, produzido pela entidade e lançado em maio de 2018, a instituição elaborou texto de subsídio voltado ao tema. Também disponibilizou carta escolar para que cada escola do país registre a indignação com as mudanças no currículo. O instrumento pede a revogação da Lei 13.415 e a rejeição das alterações indicadas.